Drogas Durante a Gravidez

Drogas durante a gravidez

O numero de pessoas que fazem uso do alcool tem crescido muito nos ultimos anos, isso é notado desde os adolescentes ate pessoas com mais experiencias de vida, existem aquelas que bebem socialmente e aqueles que não conseguem contrar, virou vicil, ainda é possivel peceber que isso não e apesar referente ao sexo mascuino mais ao feminino também, fato que tem preocupado a organização mundial de saude devido muitas vezes as mulheres fazerem esse uso e depois descobrirem que estão gravidas influenciando assim no desenvolvimento desse embrião. 
 Essa organização estima que mais de 90% das mulheres grávidas fazem uso de medicamentos controlados ou de venda livre, drogas sociais (p.ex., tabaco e álcool) ou drogas ilícitas. Foi diante desse contexto que varios estudos foram desenvolvidos para compreender os efeitos não só do alcool mais de todas as drogas no feto.
Esses estudos mostraram que as drogas como um todo são capazes de atravessar a placenta e afeta o ser embrionario, com relação ao alcool que é o mais comum dessas drogas, por acreditarem que só em excesso causa danos ao feto podemos identificar as seguintes anomalias: 
  •  Malformações: no corpo, nos órgãos internos e, em parte dos sentidos.
  •  Síndrome de Down: atraso mental.
  •  Deficiências orgânicas: após o nascimento, a criança pode apresentar incapacidade de desenvolvimento normal, dificuldades de aprendizagem, defeitos de caráter, pobreza mental e espiritual.
  •  Morte: o excesso de álcool pode causar um aborto.

Esses danos são produzidos, por que a gestante elimina duas vezes mais rápido o álcool do seu sangue que o bebê, forçando – o a realizar uma tarefa para qual seus órgãos não estão preparados. 

                O uso do álcool causa no feto a síndrome do alcoolismo fetal que alem das características citadas acida pode desenvolver atraso mental, déficit de crescimento, mau funcionamento do sistema nervoso, hiperatividade, cabeça anormalmente pequena, anomalias cranianas e desajustes de comportamento, apresentam também maior risco de morrer durante a infância.

                Existe ainda quem acredita que o uso de álcool só influencia se for no inicio da gestação, mas pesquisas mostraram que o uso dessa droga, mesmo que em pouca quantidade durante os últimos três meses da gestação é suficiente para causar lesão cerebral no feto. Os pesquisadores dizem que essa lesão consiste em um mecanismo que envolve interferência em um sistema básico de transmissão no cérebro, que literalmente leva as células nervosas a cometer suicídio. Mesmo sabendo que esta lesão parece mais provável de ocorrer durante o terceiro trimestre, ainda é provável que não é uma boa idéia beber a qualquer tempo durante a gravidez, uma vez que as deformidades físicas causadas pela síndrome alcoólica fetal podem ocorrer mais cedo na gravidez. 

                  Para obter esse resultado pesquisadores fizeram experimentos com cobaia expondo-os ao etanol, o álcool presente na cerveja, no vinho, e em aguardente no período critico de desenvolvimento cerebral. Obtendo assim o reultado de que o álcool prejudica as células nervosas importantes em varias áreas importantes do cérebro,ou seja, atinge o encéfalo em ambos os mecanismos. 

        Outro problema enfrentado é o uso de medicamentos pelas gestantes sem acompanhamento medico causando vários anomalias no embrião, esses medicamentos atinge o feto de diversas maneiras:

  • Por atuar diretamente no feto, causando dano, desenvolvimento anormal ou morte.
  • Por alterar a função da placenta, usualmente pela constricção dos vasos sangüíneos e consequente redução da troca de oxigênio e nutrientes entre o feto e a mãe.
  • Por causar contração intensa dos músculos uterinos, prejudicando indiretamente o feto pela redução do suprimento sangüíneo.

Varias drogas são consideradas teratogênicas dentre elas temos:

Inibidores da ECA (ex. Captopril); Antineoplasicos; Antitireioideanos; Barbituratos; Carbamazepina; Etanol ( em altas doses); Fenitoina; Iodetos e Iodo radioativo; Lítio; Misoprostol; Retinoides; Talidomida; Tetraciclina; Valproato de sódio; Vitamina A (>18.000 UI/dia) e Warfarina.

Existem drogas (medicamentos) em que seus efeitos são mínimos quando usadas conscientemente sob orientação medica como exemplo temos:  

Acetaminofeno; Analgésicos narcóticos; Cefalosporinas; Corticosteroides; Eritromicina; Fenotiazinas; Hormônios tireoidianos; Penicilinas e Polivitaminicos.

As drogas não acometem apenas o embrião no seu período embrionário existem aquelas que afetam bebes durante o período da amamentação causando toxidade a criança a ergotamina é um exemplo, outras podem inibir a lactação como exemplo temos bromocriptina. A toxicidade para o bebe pode ocorrer se a droga penetra no leite materno em quantidades farmacologicamente significantes. Algumas drogas inibem o reflexo de sugar do bebe (ex. fenobarbital). Drogas no leite materno podem, pelo menos teoricamente, causar reações de hipersensibilidades no bebe ainda quando em concentrações muito baixa para ter um efeito farmacológico. 

É notório a fundamental importância do cuidado com o feto por isso varias pesquisas são realizadas com o intuito de amenizar as anomalias que tem acometido diversos embriões, mas diante disso fica claro que o ideal e que a gestante afaste-se por completo de todos os agentes teratogênicos possíveis para que seu feto possa nascer saudável. Não existe antídoto contra a maioria desses agentes na verdade o maior “remédio” é a própria mãe só ela pode manter seu feto “intacto” e preparado para  enfrentar o ambiente externo, por isso informe-se sempre, manter-se atualizado ajuda a diminui alguns problemas.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 


 

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